A Nossa Flor de Sal
Já tem algum tempo que o SAL virou assunto de destaque entre profissionais e amantes da gastronomia. Um bom sal é capaz de dar vida a pratos, realçar sabores e acrescentar textura.
E tem tantos sais diferentes por esse mundão que a gente nem sonha! Tem o inglês Maldon que possui grãos em forma de pirâmide, tem o sal do Himalaia que vem em forma de peptitas rosadas parecidas com pedras preciosas, o sal Persa Azul que é super raro, o sal Negro Indiano que juram ter gosto de gema de ovo (hã?) e tem até o Japonês Blue Label que para ser comprado é preciso ser membro do seleto Sal Road Club! Viu só como tem amantes de sal por aí?
E no meio de tantos tipos, temos a Flor de Sal que vocês já devem conhecer, pois pipocou em revistas, sites e restaurantes bacanas. Trata-se de uma fina camada que se deposita na superfície das salinas e através de uma técnica milenar é colhida manualmente. Ela é fonte de potássio, cálcio, zinco, magnésio e cobre, pois não passa por processos químicos. A flor de sal estrangeira foi proibida no Brasil porque nossa legislação exige que se adicione iodo ao sal. Mas felizmente nosso Brasil é tão rico em vento e sol e tão capaz em termos de tecnologia que siiiim, nós temos Flor de Sal!!! Ela é produzida pela Cimsal, que fica em Mossoró.
O processo deles é todo natural, não usam estufas, e o iodo é pulverizado de maneira muito delicada, o que garante a preservação do sabor natural.
É claro que eu fui visitar o escritório da Cimsal (infelizmente a salina estava em manutenção), e fui muito bem recebida pelo Roberto de Freitas que é um dos responsáveis pela Flor de Sal que eles colhem lá. Fiquei orgulhosa da qualidade do produto nacional.
Esses cristais vem de uma reserva natural, aos pés da cordilheira, eles se formaram quando as montanhas eram o leito do mar. Por não serem refinados conservam mais de 80 elementos naturais necessários a um bom funcionamento do nosso organismo. A cor rosa é resultado de um processo natural que enriquece o cristal com o tempo.
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