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quarta-feira, 4 de maio de 2016

Psicologia e Comportamento -

http://www.portalraizes.com/




“Sempre Teremos 999 Pessoas Odiando Para Cada Pessoa Que Pensa. Isso Às Vezes Me Dá Ódio”


“O ódio é uma interrupção do pensamento e uma irracionalidade paralisadora. Como pensar é árduo, odiar é fácil. Se a religião é o ópio do povo para Marx, o ódio é ópio da mente. Ele intoxica e impede todo e qualquer incômodo.
O ódio tem um traço do nosso narciso infantil. O mundo deve concordar conosco. Quando não  concorda, está errado. Somos catequistas porque somos infantis. A democracia é boa sempre que consagra meu candidato e a minha visão do mundo. A democracia é ruim, deformada ou manipulada quando diz o contrário.
Todo instituto de pesquisa é comprado quando revela algo diferente do meu desejo. Não se trata de pensar a realidade, mas adaptá-la ao meu eu. As crianças contemporâneas (especialmente as que têm mais 50 anos como eu) batem o pé e fazem beicinho, mandam mensagem no WhatsApp e argumentam. Mas, como toda criança, não ouvimos ninguém. Ou melhor, ouvimos, desde que o outro concorde comigo; então ele é sábio e equilibrado. Selecionamos os fatos que desejamos não pelo nosso espírito crítico, mas por uma decisão prévia e apriorísticas que tomamos internamente. Grosso modo, isso foi explicado em Uma Teoria da Dissonância Cognitiva, de Leon Festifnger.
Seria bom perceber que ódio fala muito mim e pouco do objeto que odeio. Mas o principal tema do ódio é meu medo da semelhança. Talvez por isso os ódios intestinos sejam mais virulentos do que os externos. Odeio não porque sinta a total diferença do objeto do meu desprezo, mas porque temo ser idêntico. Posso perdoar muita coisa, menos o espelho.
Mas o ódio é feio, um quasímodo moral. A ira continua sendo um pecado capital. Assim, ele deve vir disfarçado da defesa da ética, do amor ao Brasil, da análise econômica moderna. Esses são os polos que banham de luz a fealdade. E, como queria o rebelde 9que odiava o Estado), sempre teremos 999 professores de virtude para cada pessoa virtuosa. Em oposição, encerro acrescentando: sempre teremos 999 pessoas odiando para cada pessoa que pensa. Isso às vezes me dá ódio…”. Leandro Karnal
“Trecho de “O ódio nosso de cada dia” – de Leandro Karnal. Publicado no jornal O Estadão – em novembro de 2014)

terça-feira, 29 de março de 2016

PSICOLOGIA E COMPORTAMENTO - PAIS E FILHOS

http://www.contioutra.com/

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A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo. Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase, e ela sempre me soou estranha. Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos. Uma batalha hercúlea, confesso. Quando começo a esmorecer na luta para controlar a super-mãe que todas temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara. Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária.
Antes que alguma mãe apressada me acuse de desamor, explico o que significa isso.
Ser “desnecessária” é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes. Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros
também.
A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical. A cada nova fase, uma nova perda é um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho. Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não pára de se transformar ao longo da vida. Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo. O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis. Pai e mãe – solidários – criam filhos para serem livres.
Esse é o maior desafio e a principal missão. Ao aprendermos a ser “desnecessários”, nos transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar.
Nota da página: Embora esse texto apareça na internet com diversas autorias, a autoria mais provável é da jornalista Márcia Neder.


Ler mais: http://www.contioutra.com/mae-desnecessaria/#ixzz44FAx9Fnr

sábado, 16 de janeiro de 2016

Artigo revela que um chefe ruim pode adoecer os funcionários

http://www.gazetaonline.com.br/


Para 75% dos americanos, chefe é maior causa de estresse no trabalho

Um artigo do Linkedin publicado pela revista Quartz revela que trabalhar infeliz com o chefe pode trazer efeitos tão ruins para a saúde quanto fumar passivamente. A leitura ainda aponta que quanto mais tempo você permanece em um emprego trabalhando para alguém que te estressa, maior é o dano a sua saúde física e mental.
De acordo com a Quartz, o dados da Associação de Psicologia dos Estados Unidos apontam que 75% dos trabalhadores americanos consideram seus chefes a maior causa de estresse no trabalho. Porém, 59% deles não sairia do emprego.
O números provam que as pessoas tem a capacidade de se acomodar em seus empregos, mesmo infelizes, o que dificulta ainda mais o processo do pedido de demissão e a busca por um ambiente de trabalho mais sadio.
Pior que cigarro
Foto: Reprodução
Miranda Priestly, do filme "O Diabo Veste Prada" é a chefe mais temida dos cinemas
Pesquisadores da Harvard Business School e da Universidade Stanford, nos EUA, reuniram dados de mais de 200 estudos e descobriram que estresses comuns no trabalho podem ter efeitos tão nocivos quanto a exposição a uma quantidade considerável de fumaça do cigarro alheio.
A situação motivo de maior estresse no trabalho, que é o risco de perder o emprego, faz com que as pessoas tenham 50% mais chances de passar por problemas de saúde. Já um cargo que exige mais do que se tem capacidade pode oferecer 35% mais riscos de algum problema médico diagnosticado.
Sobrevivendo
Em alguns casos os problemas com os chefes podem ser apenas uma questão de afinidade. Entretanto, existem sim muitos chefes como Miranda Priestly (o terror de "O Diabo Veste Prada") na vida real.
Mas, como reconhecer se você se encaixa na primeira ou na segunda questão?
Chefes ruins são excessivamente agressivos, narcisistas e até violentos. Eles costumam dizer frases como “Sempre fizemos desta forma”, “Você já deveria estar satisfeito só por ter um emprego” e “Esse lugar vira uma bagunça quando eu não estou aqui”.
O que deve ser pensado é que com as dificuldades do atual mercado de trabalho, sair do emprego e recomeçar não é algo tão fácil. Com isso vem a acomodação e a motivação para fazer um bom trabalho vai embora. Existem algumas estratégias simples que podem ajudar a passar por esse momento de crise profissional:
1- Faça uma lista com os objetivos do dia, riscando quando concluir cada uma deles. Essa sensação de ter terminado algo pode te ajudar a seguir em frente.
2- Desligue-se do e-mail e do telefone aos finais de semana. Isso pode ajudar a recarregar a bateria para o trabalho, mesmo que por pouco tempo.