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terça-feira, 14 de maio de 2013

Torresminho bem seco e crocante - cooking


Mais uma vez preparei uma preferência na minha casa: torresminho pururuca.

O mistério que cerca esse prato é tão grande que muitas vezes o procuramos num restaurante ou num boteco.
Hum! Como acompanhamento de uma cerveja, batendo um papo com os amigos ou com um feijão tropeiro, não tem pra ninguém. 
Já publiquei AQUI. Mas as dúvidas (se é que ainda existem) vão se acabar agorinha mesmo.



Acompanhe pelas fotos.
A coisa começa na compra. Peça 1kg de toucinho fresco, o congelado não pururuca! Prefira o com uma boa capa de gordura.
Fatie em cubos (3 x 3 cm) e deixe em temperatura ambiente.
Tempere com 1 colher (sopa) de sal, nada mais.
Aqueça uma panela alta com 2 colheres de óleo vegetal e coloque o toucinho dentro, em fogo bem baixo.
Perceba que a gordura vai derreter aos poucos, até que ele fique submerso.
Aí, então, aumente o fogo para o mais alto possível e espere que ele pururuque.
Caso a cor já esteja dourada e não tenha pururucado ainda, retire-os, espere que o óleo esteja bem quente e volte-os para a panela. 
Não use tampa na panela.
Escorra com uma espumadeira e delicie-se...
Guarde a gordura num vidro na geladeira e use-a para temperar feijão ou couve refogada! 


Se é bom para saúde, por que se privar de algo tão delicioso???
Repeti a dose e mais uma vez preparei torresminho para o almoço.
Com essa receita AQUI, ele fica super seco e realmente bastante crocante.

Encontrei neste link uma explicação do famoso e conceituado Dr. Dráuzio Varella, visão mais ponderada dos mitos sobre o consumo da carne, especialmente a suína.
Copio aqui alguns trechos:

"Ninguém mais sabe o que comer. São tantas informações contraditórias sobre o valor e os malefícios dos alimentos, que até nós, médicos, ficamos confusos.
Houve um tempo em que as famílias cozinhavam com banha de porco e fritavam bifes, ovos, batatas e bolinhos sem a menor preocupação com o teor lipídico das refeições.
Nessa época, em que não contávamos com os confortos da vida moderna, todos faziam as refeições em casa, andavam bem mais e engordavam muito menos.
Na década de 1920, o número de mortes por ataque cardíaco nos Estados Unidos estava abaixo de 10%; trinta anos mais tarde, atingia 30%. Como era preciso encontrar justificativa para esse fenômeno, o colesterol entrou em campo. A explicação parecia lógica: com o progresso, houve aumento do acesso à carne vermelha, alimento que eleva os níveis de colesterol; colesterol mais alto, mais ataque cardíaco.
A partir dessas ideias pré-concebidas, os serviços de saúde americanos passaram a recomendar que a população comesse menos carne e reduzisse ao mínimo o consumo de gordura animal, ideologia que se espalhou pelo mundo.
Digo ideologia, porque jamais houve comprovação científica de que a ingestão de carne vermelha teria relação direta com infartos do miocárdio ou derrames cerebrais."

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